Vaginismo entenda o problema












Esse é um processo que progressivamente atinge outras áreas da vida relacional e, pela vergonha e sentimentos de incompetência, faz com que as mulheres se escondam e convivam com tais problemas por anos, sem que procurem ajuda.

O vaginismo atinge uma em cada 20 mulheres, segundo pesquisas no Ambulatório de Sexologia do Instituto de Ginecologia da UFRJ – Hospital Moncorvo Filho.

Dentre as queixas de disfunções sexuais feminina apresentadas nos últimos 10 anos, o vaginismo/dispareunia correspondeu a 18% das queixas principais, ou apresentou-se como queixa associada, especialmente à Diminuição ou Inibição do Desejo Sexual disfunção constantemente relatada.

Tais transtornos sexuais necessitam de um diagnóstico diferencial preciso, no intuito de se avaliar a etiologia do problema para então tratá-lo.

Pois as causas podem ter origens físicas, psicológicas ou mistas. Os transtornos podem ser primários (sempre foi dessa forma), ou secundários (instalou-se após um tempo ou um acontecimento), também podendo ocorrer em uma determinada situação, mas não em outra.

Além destes diferenciais, a intensidade com que o problema do vaginismo ocorre também é variada. Em algumas mulheres a reação é extremada, impedindo qualquer possibilidade de exame físico ginecológico ou aproximação sexual.

Em outras existe desejo e excitação, mas qualquer manifestação com aproximação genital será evitada. Em várias outras, a aproximação sexual é boa, fazendo ocorrer desejo, excitação e orgasmo (desde que haja nelas a certeza de que não haverá qualquer tentativa de aproximação e/ou penetração vaginal. A relação delas transcorre com manipulações clitorianas, sexo oral e em alguns casos, até mesmo penetração anal. O que é impensável e impossível de ocorrer é exclusivamente a penetração vaginal. Casos que deixam bem nítida a fobia associada exclusivamente à penetração vaginal e não ao sexo propriamente dito.

Os principais passos no tratamento do vaginismo/dispareunia são: identificação do tipo de problema apresentado, evolução, associações etiológicas e estado atual, certificação de que não há mais desconforto físico originário de algum problema orgânico, identificação, reflexão e modificação do medo e da intensidade da tensão, descondicionamento progressivo do espasmo involuntário muscular.

Dentre os recursos técnicos disponíveis referimos: anamnese sexual aprofundada, participação do parceiro, sempre que possível em várias etapas do processo de tratamento, reflexão, esclarecimentos e discussão sobre as causas reais ou simbólicas do problema, relaxamento, reconhecimento progressivo do próprio genital, desenvolvimento de percepções, fantasias e sensações genitais, desenvolvimento da percepção da musculatura perivaginal, exercícios de Kegel, penetração de moldes de silicone progressivamente maiores, penetração de 1 dedo e depois 2 dedos, penetração de dedo do parceiro, penetração de moldes pelo parceiro, filmes, início da penetração peniana sob controle, tipos de posição, penetração livre.

Importante referir que os parceiros destas mulheres, na maioria dos casos, têm características típicas: são muito pacientes, compreensivos e sensíveis a qualquer incômodo manifesto por elas. E talvez, até mesmo por isso, é que elas conseguem se relacionar com eles, pois não a forçam a nada, ao contrário, não suportam vê las desconfortáveis e contraídas por sua causa.

Em alguns casos, quando o problema, é vivenciado por muito tempo, consequentemente pode desenvolver se neles, a diminuição ou inibição de desejo, a falha de ereção ou mesmo a ejaculação precoce.

Após iniciarem o tratamento para o transtorno de vaginismo/dispareunia, estas pacientes e seus parceiros, são os casos de menor incidência de não retorno ou abandono do tratamento. Participam assiduamente das etapas do processo e, até mesmo a aparência das mulheres, a vaidade e o relato de maior segurança, vão se desenvolvendo simultaneamente ao progresso do crescimento sexual delas, quando do enfrentamento e êxito nos crescentes passos em direção a penetração completa.

Na grande maioria dos casos, o êxito do tratamento é a norma e, o casal apresenta-se progressivamente mais seguro, sorridente e feliz por seu novo “status de normalidade sexual”.

Então amiga se conheça mais, tenha uma relação mais íntima consigo, se perceber algo estranho não hesite em procurar um médico
>>#fica a dica<<




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